TOP3: Filmes com Síndrome de Estocolmo

Hi, hi galera.
Como aqui a gente fala de tudo um pocuo, resolvi trazer pra vocês umas dicas de filme pra ver e refletir em casa. SIIIIM!

Alguns podem não saber, mas pouco hoje ainda se fala sobre a Síndrome de Estocolmo. Para quem não sabe, aqui vai uma definição bem ctrl+c, ctrl+v.

“Síndrome de Estocolmo é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. A síndrome de Estocolmo parte de uma necessidade, inicialmente inconsciente.”

Então como puderam ver no título do post, vou trazer três filmes que mais ou menos tem a doença apresentada nos seus personagens, sejam eles os principais ou coadjuvantes.

O primeiro filme é Suíte Francesa.


O filme se passa no período da segunda guerra mundial, mais precisamente na França. No enredo, a protagonista Lucille mora com a sua sogra e está à espera da chegada de seu marido que foi para o combate na guerra. Porém, a cidade onde vive é tomada por alemães que estão agora no comando da cidade.

E como consequência, vários oficiais vão se estabelecendo nas casas dos moradores do vilarejo. Na casa da protagonista quem vai é o oficial Bruno van Falk, pelo qual Lucille acabará se apaixonando.

Eu digo que o filme não trás VISIVELMENTE a Síndrome de Estocolmo, mas de maneira sutil e até um pouco inteligente. Em nenhum momento do filme o tenente Bruno faz algo para com Lucille, o que logo nos faz questionar: então, por que ela sentiria algo diferente ao ódio, se o próprio ódio não existe?

Aí é que está: ele existe. No entanto ele vem de uma maneira bem mais patriótica do que pessoal entre os protagonistas. O fato de serem de diferentes nacionalidades e de países que estão em confronto faz com que esteja aí o sentimento de ódio. É como se você sem querer se apaixonasse pelo seu pior inimigo, e aí que trás um toque diferente de muitos outros filmes que contem a síndrome em seu “recheio.

Já o segundo filme, Aprisionada (Kept Woman).


É um filme mais tradicional quando relacionado com a Síndrome de Estocolmo. Em Aprisionada, Jessica e Evan são um casal apaixonado que estão noivos e prontos pra casar, até que infelizmente um acontecimento os faz ter que mudar de casa e ir para um conjunto (pra mim parece um condomínio ou conjunto de casas que leva um nome bonito pra fazer charme rs’) e que logo quando chegam já se deparam com o vizinho Simon, um professor simpático e muito educado. No entanto aos poucos, Jéssica começa a questionar sobre quem realmente seu Simon é, e acaba descobrindo que ele nem sempre é tão simpático assim.

Primeiro de tudo, eu confesso que quando me recomendaram esse filme eu achei a história muito interessante e ela realmente é. Só que o que faz o filme descer um pouco no meu conceito é que ele é um pouco curto demais e acaba cortando (e bote cortar nisso). 

Algumas coisas ficam sem explicação e que realmente podem ser fundamentais para o filme não ser tão direto ao clímax.

Mas mesmo assim eu recomendo e coloco o filme aqui por ele mostrar um lado um pouco mais doentio e interessante do vilão, que tem um toque retro e singular em seu modo de agir, como se tivesse para nos anos 60.

O terceiro e último é Elle.

Confesso que Elle é com uma pegada um tanto quanto mais pesada do que os outros dois filmes que citei, não é a toa que a cena inicial já é bem forte para os primeiros segundos de filme.

Em Elle, Michèle é uma executiva e chefe de uma empresa de videogames que sempre muito irônica e fria leva sua vida como qualquer outro, até que isso muda quando um estranho invade sua casa e a estupra. Porém, mesmo depois do acontecimento, Michèle ainda decide viver normalmente e não tentando demonstrar remorso ou medo. O problema é que o perseguidor não vai desistir dela.

Eu posso literalmente dizer que esse é um filme um pouco diferente dos outros dois sejam nas cenas mais explícitas, ou nos personagens. Em primeiro temos: o vilão até então é desconhecido. Segundo, a síndrome não é tão colocada em ação no filme, mas assim que ela descobre quem a violentou isso acaba se tornando mais visível.

Além disso, o modo como o vilão é desmascarado difere de muitos, sendo revelado muito antes do clímax do filme o que torna tudo muito interessante ao ponto de que você se pergunta: o que será que vai ser o clímax do filme?

Outro ponto interessante é que de cara, você vai ter algumas suspeitas, no caso, dois personagens que podem ser o estuprador, mas na verdade ele é o terceiro que talvez você suspeite, mas o filme tenta tirar a visão de que a terceira opção seja de fato o estuprador. O filme em si não foca tanto nisso e sim mostra o vivenciar dessa mulher que tem que passar por: sua mãe pegando um cara muito mais novo, seu filho sendo pai, seu ex-marido pegando uma garota nova, além dos problemas no trabalho, e com seu “namorado” persistente.

Não é a toa que o filme foi escolhido como o representante francês para competir no Óscar de Melhor Filme Estrangeiro desse ano.

Então pessoas essas foram minhas dicas de filmes relacionadas a esse tema, se você quer que eu faça sobre outros temas deixa nos comentários do post aqui ou no insta do blog (@more100ideasoficial). Até a próxima!

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